segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade de Preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/IPHAN, vinculado ao Ministério da Cultura criou em 1987 o "Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade" em reconhecimento a ações de proteção, preservação e divulgação do patrimônio cultural brasileiro. Foi assim denominado em homenagem ao primeiro dirigente da instituição.Oferecido anualmente a empresas, instituições e pessoas, de todo o país, o Prêmio procura estimular e valorizar todos aqueles que atuam em favor da preservação do patrimônio cultural brasileiro. Na 21ª edição, de 2008, o prêmio foi constituído de um troféu, um certificado e R$ 20 mil reais (a ser descontada a obrigação tributária para pessoa física ou pessoa jurídica). Está dividido em sete categorias: Apoio Institucional e/ou Financeiro, Divulgação, Educação Patrimonial, Pesquisa e Inventário de Acervos, Preservação de Bens Móveis e Imóveis, Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico e Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.

Em 2008 os vencedores foram:
- Categoria Apoio Institucional e/ou Financeiro - Patrimônio indígena, história de nossa gente: resgatando a memória, as tradições e os lugares sagrados agora distantes de nós, do Instituto de Pesquisa Etno Ambiental do Xingu (IPEAX ), do Mato Grosso.
- Categoria Divulgação - Grupos de Cultura Popular - o maior patrimônio do Vale do Jequitinhonha, da Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha, de Araçuaí, Minas Gerais.
- Categoria Educação Patrimonial - Programa de Educação Patrimonial: Por Dentro da História, da Prefeitura Municipal de Contagem, de Minas Gerais.
- Categoria Pesquisa e Inventário de Acervos - Carnaúba, Pedra e Barro, na Capitania de São José do Piauí, de Olavo Pereira da Silva Filho, de Teresina, Piauí.
- Categoria Preservação de Bens Móveis e Imóveis - Conjunto Arquitetônico Museu do Pão, da Associação dos Amigos dos Moinhos do Vale do Taquari, de Ilópolis, Rio Grande do Sul.
- Categoria Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico - Parques Paleontológicos Integrados da Quarta Colônia/Rio Grande do Sul, de José Jerundino Machado Itaqui, de Santa Maria, Rio Grande do Sul.
- Categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial - O Vaqueiro da Caatinga e sua Diversidade Cultural, da Fundação Padre João Câncio, de Salgueiro, Pernambuco.

FONTE: http://www.cultura.gov.br/site/2008/06/27/premio-para-a-preservacao-do-patrimonio-cultural-brasileiro/

DIA NACIONAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO - 17 DE AGOSTO

Comemora-se o Dia do Patrimônio Histórico na mesma data em que nasceu Rodrigo Mello Franco de Andrade (Belo Horizonte-MG, 1898-1969). Durante as comemorações pelo centenário de seu nascimento, em 1998, o 17 de agosto foi instituído como o “Dia Nacional do Patrimônio Histórico”.

Advogado, jornalista e escritor, formou-se em direito pela Universidade do Rio de Janeiro. Redator-chefe (1924) e diretor (1926) da Revista do Brasil. Chefe de gabinete de Francisco Campos, ministro da Educação e Saúde Pública, foi o principal responsável pela indicação de Lúcio Costa para a direção da Escola Nacional de Belas Artes em dezembro de 1930. Chefiou o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN, atual IPHAN), desde a fundação do órgão em 1937, até 1968. Morreu no Rio de Janeiro, em 1969.

Também em sua homenagem, foi criado, em 1987, o "Prêmio Rodrigo Mello Franco de Andrade". Oferecido anualmente a empresas, instituições e pessoas de todo o país, ele procura estimular e valorizar todos aqueles que compartilham os ideais do escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade.

"A educação popular é o meio mais eficaz de assegurar a defesa do patrimônio histórico e artístico nacional". Rodrigo Melo Franco de Andrade

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

EVENTO 2008: Iphan e os estados brasileiros discutem a construção do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural

O Iphan/Ministério da Cultura e o Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Cultura estão realizando uma série de oficinas regionais em todo o Brasil para mobilizar os agentes estaduais e municipais a debaterem a construção do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural (SNPC). O último encontro deste ano será realizado em Belo Horizonte, de 15 a 17 de dezembro no Palácio das Artes, e é direcionado a todos os estados do Sudeste.

Participarão dessas oficinas todas as Superintendências Regionais do Iphan, os órgãos estaduais e municipais de gestão do patrimônio cultural, e outros setores, como o Ministério Público e a sociedade civil organizada. Os interessados em participar podem enviar uma mensagem para o email sistema.nacional@iphan.gov.br.

Além das discussões sobre as propostas de constituição do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural, as oficinas também apresentam a primeira sistematização do Quadro do Patrimônio Cultural, uma pesquisa realizada com todos os estados da federação sobre a política e a estrutura de gestão do patrimônio cultural. A socialização e divulgação deste diagnóstico é fundamental para pactuar as estratégias do SNPC.

Os encontros promovem ainda o levantamento de dados, experiências e dos principais desafios dos estados e municípios na área, bem como debates técnicos temáticos sobre a perspectiva de trabalho dentro do SNPC. Em cada grande região brasileira será abordado um tema específico (confira calendário abaixo). No Norte, o patrimônio arqueológico e paleontológico; no Sudeste, os sítios históricos urbanos; no Centro-Oeste, o patrimônio edificado; no Sul, o patrimônio natural e paisagístico, e finalmente no Nordeste, o patrimônio imaterial.

A construção do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural responderá à necessidade de articulação das políticas públicas no campo do Patrimônio Cultural. O desenvolvimento de uma rede de atores que trabalham nesta área é fundamental para garantir uma atuação federativa e um alinhamento de esforços e recursos que contemplem instrumentos de coordenação, regulação e fomento.

No primeiro semestre de 2009, será promovido em Brasília o I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural, quando será apresentada uma primeira proposta do SNPC a partir da sistematização das oficinas regionais. Todos os interessados poderão participar.

Período: 15 a 17 de dezembro
Tema: Sítios Históricos Urbanos
Local: Palácio das Artes - Belo Horizonte – MG - Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro
Contatos: (31) 3235.2801 ou (61) 3414.6280
Mais informações:Assessoria de Comunicação Iphan / Monumenta
Fones: (61) 3414- 6290 / 3414 - sistema.nacional@iphan.gov.br

Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=14216&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

NOTÍCIA: Centro Histórico de Ouro Preto recebe calçadão para ordenar tráfego de pedestres e veículos

Até o fim do ano, ficam prontas as obras no piso da Praça Tiradentes, no Centro de Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, para ordenar o trânsito, organizar o estacionamento de veículos e garantir segurança para pedestres e acervo cultural. Fruto do termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado entre a prefeitura local e o Ministério Público Estadual (MPE), o projeto cria um calçadão, entre a Escola de Minas e o Museu da Inconfidência, com a elevação, em 15cm, de parte da base de paralelepípedos.


Concluída, passagem ligará a Escola de Minas ao Museu da Inconfidência Aprovada pelo Programa Monumenta/Ministério da Cultura e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e execução da prefeitura, a passarela central, contornada por meios-fios, terá 80 metros de comprimento e 4 metros de largura (em média), dividida em duas partes – uma de 35 metros e outra de 40, com pequenas ilhas para direcionar o tráfego. Nas laterais, informa o secretário municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, Gabriel Gobbi, haverá rampas para acesso de portadores de necessidades especiais. Outra inovação está na instalação de bancos e lixeiras. “O objetivo é humanizar a praça, limpar o espaço e permitir a circulação das pessoas, sem criar mudanças na paisagem”, diz Gobbi. Embora mantendo o mesmo número de vagas diante da Escola de Minas, as intervenções acabam com o estacionamento em frente ao Museu da Inconfidência, deixando as laterais da Praça Tiradentes para táxis e embarque e desembarque de vans e microônibus.

Desde o início de junho, Ouro Preto cumpre as determinações do TAC firmado, em abril, entre a Coordenadoria das Promotorias de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico/MPE e a prefeitura local. O pacote de mudanças está em sintonia com a série de medidas sugeridas, há cinco anos, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), que declarou Ouro Preto patrimônio da humanidade em 1980 – em 2003, o título esteve ameaçado, contribuindo para isso, entre outras questões, a deterioração do patrimônio causada pelo trânsito. Para começar, o acordo proibiu, no Centro Histórico, a circulação do transporte pesado, como caminhões de entrega de gás, sendo regulamentado, ainda, o horário de serviço de carga e descarga em alguns pontos. Já em agosto foi a vez dos ônibus na Praça Tiradentes e adjacências, sendo permitidos apenas microônibus ou vans para o transporte de passageiros.

FONTE: http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/12/01/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=90283/em_noticia_interna.shtml

 


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