sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Seminário no Rio de Janeiro debate restauro arquitetônico

Estão abertas as inscrições para o Seminário Restauro Arquitetônico no Rio de Janeiro, organizado pela Universidade Estácio de Sá e pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins – Mast, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural – Inepac e da Secretaria Municipal de Urbanismo – SMU. O encontro será de 29 de setembro a 1º de outubro, das 9h às 17h, na Estácio de Sá, no Centro do Rio de Janeiro.

O objetivo é reunir profissionais e gestores responsáveis por intervenções em bens imóveis tombados para debater teorias, condicionantes, gestão e gerenciamento de obras de restauro, com sessões temáticas e palestras.


Evento: Seminário Restauro Arquitetônico
Data: 29 de setembro a 1º de outubro de 2009
Local: Universidade Estácio de SáAvenida Presidente Vargas, 642 – Centro –Rio de Janeiro/RJ
Horário: das 9h às 17h
Incrições: As fichas devem ser enviadas para restauro@estacio.br, junto com o comprovante de pagamento de R$ 60 para profissionais e R$ 30 para estudantes, que deve ser feito por meio de depósito no Banco do Brasil, agência 0265-8, conta corrente 31596-6, em nome de Associação Cultural de Amigos do Mast – Samast.

Mais informações: Universidade Estácio de Sá(21) 3213-7000 (ramal 1890)www.estacio.br/restauro ou www.estacio.br/posgraduacao

Fonte: http://portal.iphan.gov.br/portal/montarDetalheConteudo.do?id=14630&sigla=Noticia&retorno=detalheNoticia

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Mais informações sobre o PAC cidades históricas

Para tentar restaurar e conservar o que sobrou de patrimônio histórico no Brasil, o Ministério da Cultura vai lançar no dia 28 o Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas.

Abrigado sob o generoso guarda-chuva do PAC, o projeto deverá injetar R$ 150 milhões por ano em 124 cidades históricas, com obras de requalificação urbanística, infraestrutura urbana, financiamento para recuperação de imóveis privados, restauro de monumentos e promoções do patrimônio cultural.

Entre as cidades, estão as 27 capitais, municípios da Costa do Descobrimento, da Chapada Diamantina e da rota do ouro em Minas Gerais e em Goiás, 18 localidades na Bacia do Rio São Francisco, além das demais localidades tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O plano envolve recursos da Casa Civil e dos ministérios das Cidades, do Turismo e da Educação. Até o ano que vem, o PAC das Cidades Históricas será voltado para 50 cidades, que ainda não foram todas escolhidas - segundo o Ministério da Cultura, mil imóveis privados devem receber financiamento nesta primeira fase, além de cem monumentos e prédios públicos serem restaurados e 120 atividades produtivas locais receberem investimentos. Algumas regiões já enviaram orçamentos para o projeto.

Em São Luís (MA), por exemplo, o centro histórico pode ser revitalizado ao custo de R$ 50 milhões, enquanto Laguna (SC) deverá receber R$ 8,5 milhões para obras de cabeamento subterrâneo das redes de energia elétrica, e Corumbá (MS) vai pleitear R$ 10 milhões para reforma de imóveis históricos."É uma iniciativa inédita, tanto pela criação de uma política urbana com objetivos bem definidos, quanto pelo possível incremento da economia dessas cidades", diz o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Na segunda fase do PAC, entre 2011 e 2012, as 74 cidades restantes vão entrar no pacote - o Iphan afirma que também poderá aceitar propostas de outros municípios interessados no projeto. "As regiões históricas têm os mesmos problemas de grandes metrópoles, mas as restrições são bem maiores. Não basta só proteger, é preciso investir na conservação e no uso desses patrimônios", diz o ministro.Para o prefeito de Ouro Preto (MG) e presidente da Associação de Prefeitos das Cidades Históricas Brasileiras, Ângelo Oswaldo, tão importante quanto o dinheiro é a necessidade de uma política de preservação do patrimônio. "Começamos esse diálogo com o governo federal para mostrar a necessidade de uma política conjunta com as prefeituras", diz. "É simples, se não há preocupação e investimento, a memória desaparece."

fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090802/not_imp412220,0.php

PAC vai injetar R$ 150 milhões em 124 cidades históricas

Pelo menos nove municípios mineiros devem receber recursos de um novo recorte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) específico para as cidades históricas, que será lançado, pelo presidente Lula, no próximo dia 28, em Ouro Preto. A princípio, a meta do governo federal é injetar R$ 150 milhões por ano, até 2012, em 124 cidades. A verba deverá ser investida em obras de infraestrutura, requalificação urbanística, restauração de monumentos e financiamentos para recuperação de imóveis privados.

As cidades históricas têm uma fragilidade maior que as demais e careciam de um programa específico para a ampliação de obras de infraestrutura e valorização do acervo histórico", afirmou o prefeito de Ouro Preto e presidente da Associação das Cidades Históricas Brasileiras, Angelo Oswaldo.

O valor que será repassado para cada prefeitura ainda é estudado pelo Ministério da Cultura. A lista de cidades a serem contempladas também pode ser alterada até o fim do mês. Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) analisam os projetos e planos de ação apresentados pelos municípios interessados em receber os recursos. Os critérios de escolha não foram divulgados.

Em Minas, as cidades que devem receber maior atenção, segundo Angelo Oswaldo, são Ouro Preto, na região Central, e Diamantina, no Alto Jequitinhonha, por se tratarem dos dois municípios mineiros tombados pela Organização das Nações Unidas (Unesco) como patrimônio histórico da humanidade. "Os problemas dessas cidades assumem dimensões trágicas, por sua importância histórico-cultural", enfatizou.

A Prefeitura de Ouro Preto pleiteia a liberação de aproximadamente R$ 20 milhões para obras de infraestrutura e restauração do patrimônio tombado. A prioridade é o projeto de cabeamento subterrâneo das redes de energia elétrica e telefonia no centro histórico, que vai demandar cerca de R$ 6 milhões. "Além da questão estética, a fiação aérea também é um risco potencial de incêndio no casario", ressaltou o secretário municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, Gabriel Gobbi. Do total de igrejas na cidade, apenas a de São José, localizada no centro histórico, e outras três em distritos de Ouro Preto devem ser restauradas com os recursos do novo PAC. "Para a restauração das igrejas temos outras formas de captação de recursos, como leis de incentivo fiscal, por isso demos prioridade para o cabeamento subterrâneo", explicou Gobbi.

Outros projetos apresentados pela prefeitura preveem intervenções nos chafarizes e nas capelas de São João e São Sebastião, além de obras para melhorar a acessibilidade e a iluminação das igrejas. Ainda segundo o secretário de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, Ouro Preto possui outras demandas, que deverão ser enviadas ao longo dos próximos anos. "Tivemos um prazo muito curto para apresentar o plano de ação."

fonte: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=117696&busca=cidades+hist%F3ricas&busca=cidades+hist%F3ricas&busca=cidades+hist%F3ricas

FAOP promove Seminário Internacional do Patrimônio Cultural

O século XXI apresenta desafios, novas tendências e paradigmas relacionados à conservação e restauração do patrimônio cultural.

Ciente de sua missão de incentivar e promover atitudes de compromisso e responsabilidade com o patrimônio cultural, a Fundação de Arte de Ouro Preto FAOP, entidade vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, realiza pelo terceiro ano consecutivo na cidade de Ouro Preto o Seminário Patrimônio Cultural: Conservação e Restauração no Século XXI. Um dos mais importantes fóruns de discussões sobre a preservação e restauração de bens culturais do país, o evento acontece entre os dias 5 e 9 de outubro.

Será a primeira edição Internacional do Seminário, integrando a programação do Ano da França no Brasil, direcionada especificamente ao diálogo franco-brasileiro.

Pensar, Ensinar e Fazer
Este ano, o 3º Seminário Patrimônio Cultural dá continuidade às discussões realizadas nos anos anteriores, abordando o Pensar, Ensinar e Fazer; aspectos que permeiam a conservação e restauração do patrimônio cultural no século XXI.

O objetivo é fomentar reflexões sobre as teorias e critérios da conservação e restauração; o ensino, a formação profissional e o compartilhamento de experiências, a partir da reunião dos diversos agentes que atuam na área.O evento será composto por mesas redondas onde serão discutidas questões afetas à conservação e à restauração do patrimônio cultural material – bens imóveis, móveis e integrados – mini-cursos com temas que respondam às demandas de conhecimentos sobre técnicas de conservação e restauração de diferentes materiais e linguagens, e ainda duas palestras ministradas por profissionais de relevância nacional e internacional.


Seminário Internacional do Patrimônio Cultural
Local: Ouro Preto - Minas Gerais
Público Alvo: Profissionais, gestores culturais, professores, estudantes e pessoas interessadas nos processos de conservação e restauração do patrimônio cultural material.
Dias: 5 a 9 de outubro de 2009
programação e mais informações: http://www.faop.mg.gov.br/

FONTE: http://www.faop.mg.gov.br/?action=noticias&sec=1&con=324

 


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